quinta-feira, 23 de julho de 2015

Toda a Luz que não Podemos Ver


A Segunda Guerra Mundial continua a ser fonte de inspiração para muitos livros, sejam ensaios, históricos ou, como neste caso, romances.
A ação do romance de Anthony Doerr chega-nos de forma fragmentada: um capítulo sobre Marie-Laure, uma adolescente francesa, cega e filha do responsável pelas chaves do Museu de História Natural de Paris; e o seguinte sobre Werner, um órfão alemão que acaba por participar na guerra em França. 
Também em termos temporais a narrativa salta entre a infância dos protagonistas e a atualidade - a sua adolescência. A trama vai-se desenrolando em crescendo, desembocando num final de alta tensão para ambos e que o lirismo da escrita transforma num  momento de grande ternura.
Escrita que justifica o Prémio Pulitzer entre vários outros.

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